sábado, 6 de junho de 2009

A Madrasta foi a novela número 1 do início ao fim, sempre comentada e elogiada.
Baseada em um original chileno que já havia rendido duas versões no México, Liliana Abud desenvolveu essa nova adaptação para A Madrasta, acrescentando muitas novidades que não estavam antes, e que contribuíram para o grande sucesso da novela.
O mistério sobre quem era o assassino de Patrícia com certeza foi um dos motores para a audiência da novela, recheada de seqüências atípicas de suspense para as novelas mexicanas. Houve até um exagero quanto ao número de vezes que Maria quase foi assassinada e ficava sem um arranhão em seguida. Mas, isso foi algo bom dentro da história, considerando que nas outras versões, o assassino quase não atacava a protagonista durante o percurso da trama. Mas infelizmente, o México ainda não está preparado para um suspense como esse. Porque houve erros, como divulgar a verdadeira identidade antes do último capítulo, e a previsibilidade de quem seria ao longo da reta final. Já estava óbvio há muito tempo que era Demétrio (Guillermo García Cantu).
A novela, apesar de ser apresentada como uma super produção, não foi. O maior atrativo esteve na história e no elenco luxuoso, porque os cenários e algumas cenas tiveram gosto bem duvidoso.
Com todos os defeitos que a novela teve, é uma novela obrigatória. Não foi uma novela perfeita, mas ainda assim o saldo foi positivo, de uma novela que com certeza, marcou história.




As aberturas das novelas mexicanas são como as novelas mexicanas:Ou você ama ou você odeia.
As aberturas das novelas do mexico, fogem do estilo computação grafica (talvez por questões de investimento), e são como trailers ou fazem um pequeno resumo da propria historia.
Algumas aberturas para nos podem até toscas(independente da novela), outras saem perfeitas para a sua reespectiva novela, que é quase impossivel imaginar outra abertura senão aquela, como é o caso da abertura da novela A madrasta .
Uma terrível tragédia põe fim a uma viagem de um grupo de jovens amigos. Maria (Victoria Ruffo) escuta um disparo e logo encontra sua amiga Patrícia morta. Na confusão, Maria é pega com a arma, considerada culpada pelo assassinato e condenada à prisão. Seu marido, Estevão (Cesar Évora), um importante homem de negócios, não acredita em sua inocência e quando voltam para cidade do México se divorciam. Ele compra o silêncio das pessoas que foram viajar juntos com o casal e inventa para seus filhos que Maria morreu em um acidente.
Vinte anos depois, Maria é posta em liberdade por boa conduta e volta à cidade do México em busca de vingança. Está decidida a descobrir o verdadeiro culpado e enfrentar Estevão.
O que ela mais deseja é recuperar seus filhos, Heitor (Mauricio Aspe) e Estrela (Ana Layeska). A primeira coisa que Maria faz é procurar as pessoas que estavam naquela viagem.
Estevão; Evandro (Lorenzo De Rodas), um dos sócios de Estevão; Demétrio (Guillermo G. Cantú), advogado da empresa, e sua esposa Daniela (Cecilia Gabriela); Bruno (René Casados), o outro sócio, e sua esposa Fabíola (Sabine Moussier); e as duas tias de Estevão, Carmela (Margarita Isabel) e Alba (Jacqueline Andere). Todos se surpreendem ao ver Maria novamente.
Logo surge um grande temor e dúvida quando ela informa que durante 20 anos o verdadeiro assassino de Patrícia está vivendo entre eles.
Maria se casa novamente com Estevão para ter de volta o carinho de seus filhos. Mas isso não será fácil, já que eles a consideram como A MADRASTA que veio para usurpar o lugar de sua mãe morta.
Além disso, Maria terá que lidar com as intrigas das tias e dos sócios de Estevão, sobretudo com Fabíola, que sempre foi apaixonada por Estevão.
Nesta altura da história, Estevão tem um terceiro filho, mas não revela quem é a mãe do rapaz. Angelo (Miguel Ángel Biaggio) é um jovem muito inseguro e Maria irá aceitá-lo de imediato, tratando-o com muito carinho.
Pouco a pouco, Maria vai ganhando o amor de seus filhos sem revelar que é a verdadeira mãe deles. Ela vai ajudar Estrela (Ana Layeska) a deixar de ser uma menina superficial e volúvel e a compreender que de seus dois “casos”, Carlos (Sergio Mayer) e Greco (José Luis Reséndez), quem a ama de verdade é Greco, um jovem bom e humilde, pois Carlos somente se interessa pelo dinheiro da família.
Heitor é um jovem arrogante. Sua vida muda quando conhece Viviam (Michelle Vieth), que foi companheira de Maria na prisão. O rapaz irá se apaixonar por ela.
Maria se encontra em uma encruzilhada, pois se dá conta de que segue amando seu marido e que é correspondida por ele. Agora seu coração endurecido por 20 anos de sofrimento, de saudade e abandono terá que buscar forças para seguir no caminho da justiça... ou do perdão.